Rotariano: Admita Um, Retenha Um

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rotary cria fundo de emergência de combate à pólio no Congo

O Rotary destina meio milhão de doláres para conter o surto. Rotarianos brasileiros doaram cerca de US$ 4 milhões nos últimos 5 anos para o conjunto de iniciativas do Rotary Internacional contra à pólio


Evanston, Ill., USA (DEC. 15, 2010) – Em resposta à recente erupcão do vírus selvagem da poliomelite no Congo, o Rotary está providenciando um total de US$500,000 em subsídios de emergência para a UNICEF e à Organização Mundial da Saúde (OMS). O montante será utilizado no país para custear campanhas de imunização contra a pólio que tem como objetivo fazer do Congo, mais uma vez, um território livre da doença.
De acordo com a OMS, no mínimo três campanhas de vacinação nacional já estão com data marcada e também uma campanha entre nações está sendo orquestrada para proteger as fronteiras dos países vizinhos, agora considerados em risco. Este procedimento é considerado crucial, uma vez que o corrente problema no Congo se deve à importação do vírus de outra região (sequências genéticas mostram que o vírus é originário da Índia e relacionado ao que está circulando em Angola). O último caso de pólio nativa no Congo que se tem notícia ocorreu em 2000. Os seguintes países da área central da África tem casos atuais de contaminação pelo vírus: Angola, Congo e República do Congo.



Segundo o diretor do Rotary International, Antonio Hallage, “a área do Congo vítima inicial do surto esteve isolada do resto do país por muitos anos devido à insegurança e movimentos rebeldes. Consequentemente ela acumulou uma grande quantidade de pessoas não vacinadas e suscetiveís ao vírus, especialmente adultos que na época da situação de insegurança eram crianças. Devido à isolação relativa a que estavam expostos, eles não foram nem vacinados, nem expostos ao vírus selvagem da pólio, ficando extremamente vulneráveis”. “A pólio tem maiores índices de mortalidade em adultos do que em crianças em grande parte porque neles há um maior envolvimento da musculatura utilizada na respiração”, ressalta o rotariano brasileiro ao citar informações de especialistas.

“As erupções de pólio salientam a vulnerabilidade do mundo em relação a doenças infecciosas”, diz Dr. Robert Scott, presidente do Comitê Internacional PolioPlus do Rotary. “A disseminação reenforça o fato de que ‘controlar’ a pólio não é uma opção e que só o sucesso na erradicação poderá manter as próximas gerações livres da doença.”

A proliferação de casos importados de uma doença não são incomuns quando se tenta a erradicação da mesma. Eles só reforçam quão crítica é a necessidade de parar a transmissão da doença nos países polio endêmicos: Afeganistão, Paquistão, Nígeria e Índia.

“Nossa experiência mostra que é possível parar o contágio. Isto foi feito antes e pode se repetir. E agora ainda temos novas ferramentas à mão, diz Scott. “Uma resposta rápida, de larga escala e de boa qualidade na imunização juntamente com forte vigilância são absolutamente essenciais.”

Nos últimos 5 anos, houve uma contribuição de US$ 4 milhões por parte de rotarianos brasileiros para a campanha de erradicação da pólio. A rede de voluntários do Rotary faz parte da campanha global para eliminação da pólio em todo o mundo. Desde seu lançamento em 1988, a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio — formada pela Organização Mundial da Saúde, Rotary International, Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças e Unicef — conseguiu reduzir a incidência da doença em 99%. Na época, mais de 125 países eram endêmicos e mais de 350.000 crianças contraíam poliomielite paralítica anualmente.

Pólio
A poliomielite, doença deformadora e por vezes fatal, ainda ameaça crianças em partes da África, Ásia e Oriente Médio. O vírus da pólio invade o sistema nervoso e pode causar paralisia em questão de horas, em qualquer pessoa, mas principalmente em crianças menores de cinco anos.

Rotarianos
Além de captar recursos de terceiros, mais de um milhão de rotarianos doaram tempo e recursos pessoais para vacinar quase 2 bilhões de crianças durante Dias Nacionais de Imunização em todo o mundo. Os rotarianos preparam e distribuem diferentes instrumentos de comunicação em massa para atingir pessoas isoladas em decorrência de conflito civil, situação geográfica ou condição social. Eles também recrutam voluntários, ajudam a transportar e aplicar a vacina, e fornecem o apoio logístico necessário.

Rotary Internacional
Rotary Internacional é uma das maiores organizações de serviço humanitário sem fins lucrativos do mundo. É feita de 1.2 milhões de líderes professionais e empreendedores em mais de 200 países e regiões geográficas. Além da erradicação da pólio, seus membros iniciam projetos comunitários em muitas das grandes questões atuais, tais como água, educação, saúde, fome e meio ambiente.

Para acessar mais informações visite: rotary.org/endpolio or polioeradication.org. Fotos e Vídeos disponíveis em www.thenewsmarket.com/rotaryinternational

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