30/04/2010 - 12h22
Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília
O Tocantins aparece como primeiro colocado no ranking de unidades da Federação com o maior número de bibliotecas municipais para cada 100 mil habitantes, com uma taxa de 7,73. Logo depois aparecem Santa Catarina (4,52) e Minas Gerais (4,14).
Entretanto, Minas Gerais lidera em número absoluto de estabelecimentos, com um total de 831 bibliotecas municipais. Em seguida vêm São Paulo (673) e o Rio Grande do Sul (437). Os dados fazem parte do 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais, divulgado hoje (30) pelo Ministério da Cultura.
•Pesquisa mostra que 445 municípios do país ainda não têm bibliotecas
•Bibliotecas municipais têm quatro funcionários em média, a maioria sem formação específica
•Censo: 29% das bibliotecas municipais oferecem internet
•Banda larga alcança 67,9% das escolas públicas do País
O levantamento aponta que as unidades federativas com as taxas mais baixas de bibliotecas para cada 100 mil habitantes são o Rio de Janeiro (0,86), Distrito Federal (0,76) e Amazonas (0,7). Já os que registram os menores números absolutos de estabelecimentos são o Amapá (11), o Acre (dez) e Roraima (sete).
No ranking de municípios com o maior número de bibliotecas para cada 100 mil habitantes, a cidade de Barueri (SP) aparece em primeiro lugar, com uma taxa de 4, seguida por Curitiba (PR), com 2,97, e Santa Rita (PB), com 2,35. Em números absolutos de estabelecimentos, o município de São Paulo (SP) lidera com 57 bibliotecas, seguido por Curitiba (55) e Brasília (20).
Já as cidades com a menor taxa de bibliotecas para cada 100 mil habitantes são Salvador, com 0,06, Fortaleza, com 0,03, e Manaus, com 0,05.
O levantamento mostra ainda que a Região Sul registra a taxa mais alta de bibliotecas para cada 100 mil habitantes (4), seguida pelo Centro-Oeste (2,93), Nordeste (2,23), Sudeste (2,12) e Norte (2,01).