Segunda-feira, 29/03/10 - 19:52
A iniciativa da Polícia Militar em instalar uma biblioteca na Base Comunitária do Jardim Ranieri, zona sul da Capital, conquistou reconhecimento internacional na última semana. Em uma conferência sobre o tema realizada em Londres, a PM paulista foi representada pelo capitão Wantuil Andrade Junior, do 37º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M). O encontro durou três dias – de 24 a 26 de março – e contou com a presença de policiais da França, Polônia, Eslováquia, Suíça e Brasil, além da plateia inglesa.
Foram expostos exemplos de policiamento comunitário ao redor do mundo, assistidos por integrantes do governo inglês, membros da sociedade civil e policiais. Às 14h40 de quinta-feira (25), o policial brasileiro fez a última apresentação do dia, quando falou sobre os projetos desenvolvidos na Base Comunitária de Segurança (BCS) do Jardim Ranieri. “Comecei apresentando a corporação. Em seguida, falei sobre a base, mas meu foco foi o projeto da biblioteca comunitária”, lembrou o capitão Wantuil. “Em 2000, tivemos 408 registros de homicídios na região. Com a atuação da Base, conseguimos diminuir os crimes em quase 78,43%. Em 2009, tivemos 88 casos”.
Após sua apresentação, o policial paulista trocou informações com outros palestrantes e participantes da conferência, onde recebeu elogios pela iniciativa, vindos principalmente dos policiais ingleses. “O policiamento comunitário brasileiro está bastante avançado. Mas claro, sempre podemos crescer mais um pouco”, concluiu Wantuil. Na última sexta-feira (26), o capitão voltou ao Brasil. “Trocamos experiências e entreguei a eles o nosso Manual de Polícia Comunitária e o Manual de Direitos Humanos. Em troca, recebemos um bom material, que será traduzido e estudado”.
A iniciativa da Polícia Militar em instalar uma biblioteca na Base Comunitária do Jardim Ranieri, zona sul da Capital, conquistou reconhecimento internacional na última semana. Em uma conferência sobre o tema realizada em Londres, a PM paulista foi representada pelo capitão Wantuil Andrade Junior, do 37º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M). O encontro durou três dias – de 24 a 26 de março – e contou com a presença de policiais da França, Polônia, Eslováquia, Suíça e Brasil, além da plateia inglesa.
Foram expostos exemplos de policiamento comunitário ao redor do mundo, assistidos por integrantes do governo inglês, membros da sociedade civil e policiais. Às 14h40 de quinta-feira (25), o policial brasileiro fez a última apresentação do dia, quando falou sobre os projetos desenvolvidos na Base Comunitária de Segurança (BCS) do Jardim Ranieri. “Comecei apresentando a corporação. Em seguida, falei sobre a base, mas meu foco foi o projeto da biblioteca comunitária”, lembrou o capitão Wantuil. “Em 2000, tivemos 408 registros de homicídios na região. Com a atuação da Base, conseguimos diminuir os crimes em quase 78,43%. Em 2009, tivemos 88 casos”.
Após sua apresentação, o policial paulista trocou informações com outros palestrantes e participantes da conferência, onde recebeu elogios pela iniciativa, vindos principalmente dos policiais ingleses. “O policiamento comunitário brasileiro está bastante avançado. Mas claro, sempre podemos crescer mais um pouco”, concluiu Wantuil. Na última sexta-feira (26), o capitão voltou ao Brasil. “Trocamos experiências e entreguei a eles o nosso Manual de Polícia Comunitária e o Manual de Direitos Humanos. Em troca, recebemos um bom material, que será traduzido e estudado”.
Base do Jardim Ranieri
Há onze anos, o Jardim Ranieri foi considerado o local mais perigoso do mundo. Com o desafio de transformar esta realidade, a polícia passou a atuar em conjunto com a comunidade local. Assim, a PM se viu obrigada a mudar sua forma de atuação. Além da responsabilidade de reprimir crimes, a polícia começou a transformar a sociedade através da instalação da Base Comunitária de Segurança.
Parte dessa política de aproximação foi a execução de sete projetos: “Base Comunitária: Um Alicerce Contra a Violência”; “Projeto Senasp – Motorola”; “ Operação Bares – Pacto em Defesa da Vida e da Paz”; “Canteiros”; “Coluna Cidadão Nota Dez”; “Grafite no Canteiro”; e “Biblioteca Comunitária”. Além disso, foram promovidos 12 eventos com a comunidade local, e cinco prêmios foram recebidos.
Pertencente ao 37º BPM/M, a base é responsável pelo policiamento dos bairros Jardim Ângela, Aracati, Nakamura, Ranieri, Valo Velho e Jardim Guarujá, sendo coberta uma área de 2,55 quilômetros quadrados, onde moram 52 mil pessoas.
Biblioteca Comunitária
Instalada na Base há quase dois anos, a biblioteca oferece à população um acervo de oito mil livros, além de um telecentro, utilizado pelos estudantes para fazer pesquisas e trabalhos escolares.
No último dia 10 de Março, o projeto recebeu uma importante premiação do Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo: o “IX Prêmio de Biblioteconomia Paulista Lara Russo”. Graças ao projeto, até a taxa de evasão escolar nas escolas locais diminuiu, assim como o interesse pelo estudo melhorou.
Denis Bonelli
Há onze anos, o Jardim Ranieri foi considerado o local mais perigoso do mundo. Com o desafio de transformar esta realidade, a polícia passou a atuar em conjunto com a comunidade local. Assim, a PM se viu obrigada a mudar sua forma de atuação. Além da responsabilidade de reprimir crimes, a polícia começou a transformar a sociedade através da instalação da Base Comunitária de Segurança.
Parte dessa política de aproximação foi a execução de sete projetos: “Base Comunitária: Um Alicerce Contra a Violência”; “Projeto Senasp – Motorola”; “ Operação Bares – Pacto em Defesa da Vida e da Paz”; “Canteiros”; “Coluna Cidadão Nota Dez”; “Grafite no Canteiro”; e “Biblioteca Comunitária”. Além disso, foram promovidos 12 eventos com a comunidade local, e cinco prêmios foram recebidos.
Pertencente ao 37º BPM/M, a base é responsável pelo policiamento dos bairros Jardim Ângela, Aracati, Nakamura, Ranieri, Valo Velho e Jardim Guarujá, sendo coberta uma área de 2,55 quilômetros quadrados, onde moram 52 mil pessoas.
Biblioteca Comunitária
Instalada na Base há quase dois anos, a biblioteca oferece à população um acervo de oito mil livros, além de um telecentro, utilizado pelos estudantes para fazer pesquisas e trabalhos escolares.
No último dia 10 de Março, o projeto recebeu uma importante premiação do Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo: o “IX Prêmio de Biblioteconomia Paulista Lara Russo”. Graças ao projeto, até a taxa de evasão escolar nas escolas locais diminuiu, assim como o interesse pelo estudo melhorou.
Denis Bonelli
Nenhum comentário:
Postar um comentário